quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Papel do pai

Era uma vez a história de muitos pais. Não todos, mas muitos pais. Eles viviam nos bastidores da criação dos filhos. Marcados por raízes sociais arcaicas, cheios de estereótipos e findados a ficar longe do lar para prover o sustento e servir de exemplo... para quem mesmo?
Ah! Claro, os filhos...
Mas como esses pais podem servir de exemplo se não podem ser muito presentes?
O que podem passar a seus filhos se não criarem oportunidades para uma palavra, um sorriso, um olhar, um abraço ou apenas ficarem juntos para contemplarem alguma coisa e partilharem um momento especial?

A revolução feminista, movimento social iniciado no século XIX que defende a igualdade dos direitos e status entre homens e mulheres, mudou não só o papel social das mulheres, mas iniciou-se também uma transformação lenta no comportamento do homem frente a instituição familiar.
Por sorte após quase dois séculos de evolução social as futuras gerações terão mais adultos que partilharam a divina oportunidade de  viver mais com seus pais, onde tanto o homem quanto a mulher tem o mesmo peso na criação e educação dos filhos. Estejam eles casados ou não.
Claro que os laços umbilicais que as mulheres tem com os filhos são insuperáveis e é uma vantagem que nós homens nunca alcançaremos. Isso é mérito delas, obviamente por aguentarem 9 meses de mudanças corporais, comportamentais, hormonais, sociais, fora o momento da concepção (seja natural ou cesariana) que não deve ser nada fácil.
De qualquer maneira a criação dos filhos não é um jogo, mas pode ser encarado como uma oportunidade  de mostrar que os homens também são multi-tarefas e que o musculo mais forte e importante do homem é o... coração.
E também não se trata de provar algo, mas de descobrir que podemos ser mais pai do que o pai que sempre sonhamos e imaginamos que poderíamos ser.
E afinal de contas nem comecei a falar do papel do pai como é o assunto do título deste post.
O papel do pai é ser o valente que enfrenta a fúria do cocô, é ser o corajoso que coloca um avental para fazer a comidinha, é ser o forte que brinca sem hesitar, é ser o inteligente que estimula a criatividade, é ser o justo que educa, é ser o sábio que ensina, é ser o herói que acolhe, é ser o humilde que sabe pedir perdão, é ser o melhor pai que você pode querer ser.


Dedico este post para meu pai e minha mãe que são e sempre serão para mim, os melhores pais do mundo. Mesmo que meu pai não tenha trocado minha fralda, reconheço que ele dá o melhor dele não só comigo mas com toda minha familia e com suas convicções. E minha mãe com toda sua doçura, é uma mulher sábia que sabe o significado da união, que busca a felicidade de todos e sonha com a harmonia do mundo inteiro. Amo vocês!




2 comentários:

  1. Que lindo, Toshi!!! Parabéns por seu esse pai que vc é!! Um homem precisa de muitas virtudes, mas certamente uma das que mais admiro é a de ser um bom Pai!! Durante décadas o homem se esquivou de seu papel paterno, porque afinal, tinha que trazer dinheiro pra casa. Como se, automaticamente, uma coisa, anulasse a outra! Ainda bem, que muitos perceberam que dá pra fazer as 2 coisas. Se nós, mulheres, conseguimos, porque não vocês!! BJOS e PARABÉNS

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